A MORTE E O MORRER NA USINA TAMOIO: REFLEXÃO SOBRE AS PRÁTICAS FÚNEBRES E RITUAIS FUNERÁRIOS NO PERÍODO MORGANTI (1917-1969)
Palavras-chave:
Morte; Rituais Funerários; Usina Tamoio; Araraquara/SP.Resumo
Este trabalho faz uma reflexão sobre a morte, o morrer e as práticas fúnebres e rituais funerários em uma empresa sucroalcooleira, a Usina Tamoio, localizada no município de Araraquara/SP. A análise compreende o período de 1917 a 1969, tempo em que a usina pertenceu à família Morganti. A pergunta que motivou este trabalho foi: Existia Cemitério na Usina Tamoio? Com o objetivo de responder esta e outras perguntas que surgiram depois, a pesquisa e posterior análise buscou compreender as principais causas de mortes no território da usina; como os/as trabalhadores/as e moradores/as percebiam, representavam e se comportavam diante da morte naquele lugar específico, e como a empresa tratava tal evento em termos de amparo aos/as trabalhadores/as e suas famílias, inclusive com oferecimento de auxílio para os rituais funerários.
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